Na minha primeira newsletter exclusiva para o LinkedIn de 2021, venho falar sobre marca pessoal, valores e posicionamentos. Afinal, quem é você neste mundo e nesta sociedade líquida e em constante mutação?

Como você vem construindo sua história, como se posiciona, você sabe o que quer? Tem propósitos bem definidos, já consegue se apresentar como autoridade em sua área? São tantos questionamentos que, se você não estiver estruturado e com planos muito bem estabelecidos, eles não serão respondidos com clareza. E você, provavelmente, vai continuar pensando no que poderia ter feito se já tivesse começado a posicionar sua marca pessoal de alguma forma.

Eu quero te ajudar com isso, mas preciso lançar uma provocação:
quem é você na fila do pão, neste mundo virtual efêmero?  

Afinal, o início do ano é sempre tempo de planejar ações que irão conduzir seus caminhos durante os próximos 12 meses. E, se você ainda não sabe para que lado vai nem por onde começar, no melhor estilo Chico Buarque – “não se afobe, não, que nada é pra já” –, preciso te dizer que essa frase, apesar de linda, ficou meio ultrapassada, pois vivemos numa era em que tudo é pra já. Mas, calma, sempre há tempo para começar.

Se o mundo virtual é efêmero, transitório, passageiro, como deixar sua marca e se posicionar com autoridade e referência?

Vale lembrar que se posicionar claramente e ter propósitos bem definidos é o primeiro passo para ter uma marca pessoal forte, e essas qualificações não se aplicam apenas para empreendedores ou profissionais liberais, mas também servem para os que trabalham em regime CLT. Afinal, o mundo corporativo vem se transformando muito rapidamente, e garantir uma boa reputação pode te ajudar a se destacar em qualquer mercado ou forma de ocupação.

Até porque a reputação não está relacionada apenas às suas qualificações técnicas ou experiências profissionais, ela pode te trazer notoriedade em meio à multidão, o que te ajuda a definir e se diferenciar nessa longa e concorrida fila do pão, em todos os sentidos da vida.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

O que você tem feito para sua marca pessoal?

Vou começar conceituando marca pessoal (personal branding). Esta semana vi uma publicação da minha amiga Laíze Damasceno, Top Voice do LinkedIn, sobre a diferença entre marca pessoal e marketing pessoal, na qual ela definiu de forma simples e direta: marca pessoal é quem você é, seus atributos e valores, sua essência, sua autenticidade; o marketing pessoal são as atividades que você faz para dar vida a tudo isso.

Isso quer dizer que suas ações e seus posicionamentos devem ser orientados no sentido de que a sua audiência compreenda, de forma clara e direta, quem você é e o que você tem a oferecer, assim como o seu serviço ou negócio.

Até porque ganhamos seguidores, inclusive os dispostos a interagir conosco e acompanhar nossas ações, não por modismos ou clichês, mas pelo que temos de relevante a lhes oferecer.

Quem consegue atrair, de forma orgânica, a atenção da sua audiência ou de seus seguidores, em meio ao bombardeio de informações que a internet disponibiliza, pode considerar que está transmitindo de forma clara sua marca pessoal e fazendo um bom marketing pessoal.

É importante saber que todo processo de construção da sua marca passa pelo entendimento de como as pessoas te veem e de como você quer ser lembrado.

Portanto, vença uma batalha de cada vez e comece aos poucos, imprimindo sua identidade pessoal, enraizada em valores e propósitos. E, para que isso aconteça, existem algumas premissas que não podem ser desconsideradas: saber o que você quer e aonde quer chegar, se planejar para isso, saber para quem você irá comunicar (qual o seu público), definir o seu negócio e dar valor a ele (no sentido de saber precificar mesmo). Com essas respostas, você já pode desenhar um plano de ação e colocá-lo em prática.

Quero lembrar uma coisa que sempre falo: não se preocupe com a perfeição, é preciso começar de alguma forma, afinal, suas primeiras aparições ou publicações não serão vistas por muita gente. O processo de construção de marca pessoal e, consequentemente, de engajamento começa na medida em que a gente vai ganhando notoriedade por meio de consistência de conteúdo.

É como se a sua própria audiência te desse a chance de ir acertando a mão, até você se tornar uma referência ou ter uma marca pessoal realmente forte.

Seu perfil diz muito sobre você, e seus hobbies, mais ainda. 

Estou o tempo todo falando de como a sua marca pessoal está relacionada aos seus propósitos e à sua essência, portanto é necessário um olhar bem criterioso para o seu perfil nas redes sociais. Ele é o seu cartão de visitas para a construção dessa marca.

Impossível se posicionar de forma relevante se o seu perfil não diz nada sobre você ou está totalmente desalinhado com os seus propósitos, não é mesmo?

É muito importante ter uma definição breve, direta e que esteja claramente alinhada aos seus projetos e valores, incluindo suas habilidades e o que você pode fazer para amenizar ou resolver as dores de quem acessa seu perfil. Dessa forma, é possível encurtar o caminho e transmitir uma informação assertiva a quem corre o olho no seu perfil, impactando de forma positiva, e não sendo mais um na multidão.

Não podemos deixar de lado o cuidado com as fotos que usamos, elas precisam ter coerência com as mensagens que queremos transmitir. Além disso, uma boa foto em artigos, nas publicações do feed e nos demais espaços cabíveis, pode te levar longe.

Vale um olhar ainda mais cuidadoso para a foto do perfil. Em todas as redes, sua foto de perfil diz muito sobre você, mas no Linkedin ela é fundamental. Quanto mais profissional for a foto, mais atraente será o seu perfil. Não precisa estar de roupa social, terno, gravata e cabelo escovado, você pode usar o que gosta e normalmente usa no dia a dia, mas uma foto feita por um profissional faz toda a diferença.

Gaste um tempo moldando estrategicamente o seu perfil.

Deixe transparecer seus hobbies, eles são o jeito mais direto e interessante de as pessoas te conhecerem melhor, e isso conta muito na hora de te diferenciar e transmitir valores.

Bem, o assunto é extenso, mas paro por aqui. No mundo líquido, artigos cada vez menores circulam bem mais e textos curtos, também, um exercício diário para esta produtora de conteúdo e contadora de histórias que adora escrever. Mas eu chego lá! 😀

Vamos continuar juntas(os) este ano? Se você gosta dos meus artigos e textos, não deixe de assinar a newsletter CONTEÚDO NA VEIA, vem muita coisa boa por aqui sobre marca pessoal, escrita criativa, marketing de conteúdo como um todo, além de alguns outros devaneios de uma escritora pulsante.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Artigo originalmente publicado no site da Inbox Conteúdo 

Sobre a autora

Fundei a INBOX Conteúdo em 2017 para compartilhar conteúdos autênticos e verdadeiros na era digital. Sou especialista em marketing digital, consultora e escritora Ghostwriter.

Meu trabalho é te ajudar a criar sua reputação na rede e a ganhar autoridade na sua área, por meio de conteúdo estratégico e autêntico. Onde você está e aonde quer chegar?

Te convido a me acompanhar também no Instagram: @flage_e no Linkedin 😀

Visite também o canal que criei no Telegram para te ajudar com dicas sobre produção de conteúdo.